Morada.




Casa a gente se cria, se encontra dentro de gente.

É sentir conforto sem edredom, risada sem chaplin, mas com muvuca tipo política brasileira. Mas casa é casa, às vezes bagunçada, mas nunca esvaziada.

Se a muvuca destruir teto e parede, há de lembrar que tem estrela no céu, brisa em vento e cacos no chão.
Cacos para reconstruir a casa dentro de gente, de quinquilharia em quiquilharia e com decoração mais bonita, porque nela mora gente pra cuidar, gente pra amar.

Casa a gente se cria dentro de gente e com metro quadrado que se caiba em um abraço, daqueles que dói porque acaba, e não a pilha do relógio

Casa a gente carrega pra todo lugar, de las vegas às cegas, de japão à furacão.

Casa se tem viola, birita, vitrola, visita. Visita sem mala pra partir. Visita que vira gente que mora dentro da gente.

Casa se grita. Muito. Faz Galvão parecer mosquito pentelho. Casa se grita para o mundo dentro e fora da gente, dentro e fora de roda de gente, e apenas dentro de amor, apenas dentro de casa.

Casa é sinônimo de amor dentro da gente.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Maré.

Ideia.

Aqui.